O primeiro passo rumo à mudança

O primeiro passo rumo à mudança​

Biografia

Paulo Mota
Candidato a Vereador

 

Paulo Mota
Candidato a Vereador por Boa Vista – RR

Sou Padre Paulo Pereira Mota, nasci aos 06 de fevereiro de 1978, no interior do município de Jarú – RO. Sou filho dos agricultores Divino José Mota e Maria Pereira da Silva. Somos sete irmãos: duas mulheres e cinco homens. Migramos de Rondônia para Roraima. O local que Seu Divino e Dona Maria escolheram para nos criar foi a Vila Entre Rios, sul de Roraima. Lá, fiz o ensino Fundamental na Escola Estadual Professor Vidal da Penha Ferreira.

Até os 18 anos trabalhei com a família na agricultura, plantando, colhendo e cuidando de nosso sítio, junto com os irmãos. Éramos da agricultura familiar. A lida com o gado era motivo de trabalho e diversão. Lembro-me da infância de uma forma muito saudável: as brincadeiras, os amigos que iam junto comigo, a pé, para a escola, as caçadas, pescarias, as vaquejadas nos pequenos garrotes (escondido de nosso pai) e as tentativas de domar os potros que nasciam em nosso sítio. A vida sempre foi de construção e cheia de alegria.

 Vivendo nesse lugarejo pequeno e aconchegante, lugar de pessoas que se conhecem e se ajudam, participando dos eventos religiosos, da catequese e das celebrações, fui despertado para a vocação sacerdotal. Em 1996, ingressei no Seminário menor Nossa Senhora Aparecida, em Boa Vista, com o objetivo de ser padre. A partir daí, conheci e adotei Boa Vista como minha cidade, a cidade que amo muito mais que a pequena cidade de Jarú, onde nasci; amo mais que Porto Velho, a capital de meu Estado natal. Em Boa Vista, fiz muitos amigos e amigas. Estudei o Ensino Médio na Escola Estadual Gonçalves Dias e completei a preparação para ingressar no Seminário maior.  Em 1999 fui para Manaus estudar Filosofia e Teologia no Seminário São José. Também fiz especialização em Comunicação Social pelo SEPAC/PUC de São Paulo.

Padre Paulo e a Igreja Católica

No final de 2006, retornei para Roraima, recebi as ordenações diaconal e sacerdotal pelas mãos de Dom Roque Paloschi. Dom Roque me enviou a trabalhar e acompanhar as comunidades do Município do Cantá e comecei uma longa caminhada na Rádio FM Monte Roraima que durou até o dia 31 de dezembro de 2019.

 De 2009 a 2013 assumi a Área Missionária São Raimundo Nonato onde trabalhei junto às comunidades de nove bairros. Um tempo de luta conjunta na organização, estruturação e criação de novas comunidades nos bairros que foram surgindo com o crescimento da cidade. Neste período ajudei na criação do grupo de teatro “Jovens da Arte” que apresenta a Paixão de Cristo todos os anos e que conta hoje como mais de 200 pessoas, jovens e adultos, envolvidas nas atividades de promoção da vida e da dignidade da real representação da paixão, morte e ressurreição de Jesus. Além do amor pelas comunidades da referida área missionária, tenho um carinho especial pelos jovens e acredito que o teatro, a música e as atividades culturais e religiosas são fonte de resgate da vida e dignidade das pessoas.

Na Área missionária me aproximei de pessoas acolhedoras e mergulhei na certeza de que juntos podemos transformar a realidade. Também conheci a realidade de muitas famílias esquecidas pelo poder público, desprovidas de políticas públicas capazes de mudar a realidade sofrida que vivem. Por isso, escolhi, junto com as comunidades o caminho da solidariedade e da proximidade, ajudando da forma que era possível.

No início de 2014, fui enviado como pároco das paróquias Catedral Cristo Redentor e Matriz Nossa Senhora do Carmo. Além da manutenção, restauração e administração das comunidades e pastorais existentes, fiz muitos amigos verdadeiros, jovens e casais que são verdadeiros suportes para minha vida e missão. Sou grato a Deus por todas as oportunidades que tive de crescimento e aprendizado. Nesse período, também ajudei na administração da Diocese colaborando no que foi possível.

Durante minha permanência nas paróquias Catedral e Matriz, me esforcei muito por intermediar a construção de comunidades nas periferias de Boa Vista, sobretudo, nos bairros novos e nos mais pobres. Um trabalha burocrático, mas recompensador.

Eu e a política

Em 2012 me aproximei da política por acreditar que esse é um caminho que tem estreita relação com a promoção da vida e da dignidade da pessoa. Foi então que hoje aceitei o desafio de um grupo de amigos de concorrer às eleições municipais pelo Município de Boa Vista. Acredito que a política deve ser feita a partir do diálogo e de uma postura ética e comprometida com as causas de relevância a todos os munícipes, sobretudo, dos mais pobres e necessitados.

Comungo com a seguinte ideia: “A política é a melhor forma de exercer a caridade,” afirmou o Papa Paulo VI. Já o Papa Francisco, afirma que é dever do cristão se envolver na política. Se ela está suja, é porque nós, os cristãos, ainda não entramos nela pra valer. Não podemos nos envergo­nhar de estar na política porque ela foi contaminada. Frei Betto chama essa contaminação de “pão cuspido”. Al­guém para não dividir o pão com o irmão cospe nele. Assim fazem os políticos inescrupulosos.

Negar a política é negar a essência do ser humano. Neste sentido, dizia Aristóteles, filósofo da Grécia antiga: “O ser humano depende da comunidade para se completar”. Portanto, o homem é, segundo ele, um animal essencial­mente político. Até mesmo a nossa fala corriqueira: ‘não gosto de política’, é um posicionamento político. Mas lembremo-nos de Platão: “O castigo dos bons que não fazem política é ser governado pelos maus que a fazem”.

Todas as questões do dia a dia são resolvidas pela política. Tais como: Políticas de Saúde Pública, de Assistência Social, de Educação, de Segurança, de Combate à Fome e Desnutrição, de Meio Ambiente, de Moradia, de Agricultura, de Sobe­rania Nacional, de Aposentadoria, de saneamento, de Trabalho, de Transporte e Estradas… e por aí vai. A água que bebemos e o ar que respiramos – se de qualidade ou não -, o preço de uma agulha ou de um botão de camisa, tudo é uma decisão política.

Portanto, todos nós dependemos da política para viver bem. Muito mais, dependemos de homens e mulheres de boa índole para conduzir a política como um bem comum. Que

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